terça-feira, 13 de abril de 2010

Real

Girava romântica e libertinamente. Segurava, sem muita firmeza, uma garrafa na mão direita. Não gostava da esquerda. Era egoísta. Dançava só. Só a canção que mexia com sua alma. Apertava os olhos contra o resto do belo rosto completo. Parecia querer dormir. Sonhar. As janelas deram as costas e as cortinas para o universo. O mundo estava ali. Girava junto com ela.

3 comentários:

Anônimo disse...

segurei uma garrafa imáginaria na mão direita e adorei a leitura, hahaha

um beijoo

Monique Burigo Marin disse...

Até ficar tonta demais para continuar e - com um pouco de otimismo - cair num amontoado de almofadas fofas que alguém colocou por perto só por precaução. :)

JeYssAc disse...

hm o povo tbm ta inspirado ne.. vou quebrar essa corrente e deixar esse comentario podre e inutil :)