O mundo nas costas, a vista embaçada. Na boca, o sabor é de algo entre o amargo e o insosso. Nada está bom. Nem o que faz de menos pior. Difícil descrever o cenário. É ruim falar do que vai mal.
Num instante, e por um instante, a postura fica reta e firme, como a de alguém que vive de aparências, olhos verdes de beleza e esperança. Talvez tenha sido por conta do açúcar no café.
O Sol entra, já no eterno quase noite, pela janela. Deseja falar como vai tudo bem.
Passou. Foi só instante, mesmo. A boca sorri sem impulso.
O desejo que sempre fica é o de que a ordem e a sequência da estrutura descrita com dificuldade mude. Seria bem melhor se a balança fosse desfavorável de outra forma.
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