Andei pensando em como meus caminhos são pouco lineares. Tento ir em linha reta, concluir o objetivo e pular para uma próxima meta - saciar meu coração metódico. Mas antes do ponto final, sempre dou umas voltas a mais, vírgulas demais, palavras a mais.
Há pouco tempo, fiz uma música chamada “Andarilho”, que é tocada pela minha banda, a Oblíquos. Um verso dela diz “você se perde em sempre querer chegar/ É no caminho que se pode se encontrar/Só vou cansar se eu parar, só vou cansar se eu parar/Que azar o seu parado aí no seu lugar.
É interessante como nós, muitas vezes, nos explicamos para nós mesmos. Na verdade, eu sou o melhor tradutor de mim. O problema é que às vezes, falo línguas que ainda não entendo. Que ainda vou aprender no caminho, passando por novos lugares.
Esse texto não tem muito propósito. Não tem pretensão de chegar a um lugar, um final, um destino. Acho que a ideia é mesmo concluir que o caminho é o que importa. Apesar de ser legal colocar um ponto final, são as letras que nos escrevem.
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