sábado, 18 de janeiro de 2014

Homem de palavras

Te lambo com meus dedos outra vez. Minhas frases em fuga concedida fazem ode a você. Ah, como eu odeio essa saudade... Vou bombardear essa infeliz cidade! E no lugar, farei uma ponte para desfilarmos; passar eu. Passarela.

Te namoro do paragrafo ao ponto final de nossa história sem fim. Em nosso soneto, acordarei o amor com duas notas e um tom; e que a vida grave para o Sempre.

Rasgo o silêncio para riscar que te desejo em forma e conteúdo. Você me escreve dizendo que o que te escrevo é ladainha inventada. Que não passo de um homem de palavras.

2 comentários:

Paula S disse...

Que coisa mais linda, Fê!!!

Paula S disse...

Que coisa mais linda, Fê!!!