terça-feira, 19 de julho de 2011

Jogando por música

O futebol resume a vida em 4 linhas. Música é a arte que mais toca. Sim, moças e moços são dois dos meus bordões toscos abrindo esta Doença Crônica. Futebol e música. Esses assuntos que muito me atraem sempre se encontram nos bares da vida.
Estamos vivendo a era das aparências. Necessitamos aparecer. Moldamos nossos perfis. Criamos nossa exposição! Somos nossos curadores. Somos nossas doenças. Muitas vezes, a forma se torna mais importante que o conteúdo. Comemos fruta com casca.

Vide ao Restart (falei de fruta) no campo das canções. É nítido -apesar do excesso de cores- que esse grupo MUSICAL gosta mesmo é de ser notado. Os cabelos, os trajes, os corações feitos com as mãos, a postura em público são provas disso. Isso não é errado. Mas a MÚSICA acaba se tornando lado B nesse show.

O mesmo disco rola no palco da bola. O FUTEBOL tem ficado no banco de reservas. Neymar e Ganso tornam-se lindos, estilozos e donos de “identidades visuais” quando jogam tudo o que sabem (que é muito). Pare de pentear a bola e os cabelos, Neymar. Tire a blusa de dentro do calção e afogue-se em entrega, Ganso.

Cada vez mais queremos ser vistos. É,precisamos de mais espelhos.

(Ao som de: Tangos e Tragédias)

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