sábado, 25 de junho de 2011

Viagem

Todo dia ela passa pela minha catraca e meu coração ganha um batimento a mais. Escrevi pra ela. Várias vezes. Só um texto chegou perto de ser digno.

Entreguei minhas palavras escritas para ela. Acho mais fácil. Não tenho facilidade com as palavras faladas. Ela estava descendo. Eu não sabia onde ficar. Ela saiu do ônibus. Meu coração acelerou. Ela leu. O ônibus foi. A janela é minha vista pro mundo. Ela jogou meu bilhete no chão. Meu único bilhete. Meu bilhete único.

(Ao som de: Leon Russell)

2 comentários:

Paula S disse...

Apesar dos trocadilhos infames, o texto pe muito tocante. Vc consegue unir humor e amor. :)

jscaaaaaa disse...

ownn :}