segunda-feira, 14 de setembro de 2009

14 de Setembro

14 de Setembro
Prezada Dona.

A vida era mesmo pequena em suas mãos. Existem crimes que só a Distância e o Tempo podem absolver. Eu quis tudo aqui e agora, mas não coube. Tive mesmo que ir.

Minha caneta fala com medo, me dói pensar que este bilhete pode não sofrer a sombra dos teus olhos.
De onde estiver digo estas palavras mais vivas do que eu: te amei até o último respirar.

Com o mesmo antigo e eterno amor de Alguém que sucumbiu.


(Ao som de: The Who)

Um comentário:

Paula S disse...

É incrivel como seus contos são tão grandes... grandes no sentido de chegarem em várias possibilidades e emoções.

São como minibombas de emoção em massa, rs.

;)