ELE, leve de tempo: gostava muito dela tão perto de mim, não podia ficar mais longe. O tempo parecia não passar, mas passava rápido. Ah, já era hora de ir embora. Gostava pelo momento.
ELA, leve de tempo: não gostava muito dele tão perto de mim, podia ficar mais longe. O tempo parecia não passar, mas passava rápido. Já era hora de ir embora, ah. Gostava pelo momento.
Há um tempo se reencontraram. ELE ainda parecia leve, pesava os mesmos 60 kg. ELA trazia no rosto a pintura da satisfação. Era um carro perdido esperando encontrar um retorno para não errar mais o caminho. Para ELE seria só mais um momento. ELA esperava a eternidade dele.
E os ponteiros apontaram para onde deveriam. O peso do tempo equilibrou a balança.
(Ao som de: Skank- Carrossel)
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10 comentários:
Mais um conto muito bom. Realmente o tempo coloca tudo no lugar certo, ou no lugar q ele acha certo.
;)
Sabe que eu vou falar que gostei, então é isso.
Haha.
Verdade, só o tempo para colocar as coisas no lugar. [2]
Muito bom. Bem colocado e leva pra alguns caminhos diferentes.
Fiquei pensando em um comentário cabeça, dissonante, mas já disseram tudo. O tempo sempre equilibra as coisas (ou não).
Gostei do conto.
e fazendo coro com os comentarios acima.
Verdade, só o tempo para colocar as coisas no lugar. [3]
=)
Bom! Gosto muito dessas "desestruturas" narrativas.
Parabéns por conseguir fugir ao convencional e fazer um bom texto!
Abraços
adorei, viu! muito bom mesmo. E essa musica do Skank é mara tbm :D
encontros e acasos da vida...
ja lii. manda outra
"o peso do tempo equilibrou a balança"
eu vi momento!rs
mto bom
beijos
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