Tenho medo. Vivo com os dois pés atrás do muro mais seguro. Não vivo. Vivo do meu jeito. Ah, aquele amor próximo e distante... Queria ter a coragem de um mentiroso.
O carrego no bolso esquerdo da camisa. É peso mor na balança da decisão. Já me atirou e precocemente me retirou abismos.
Uma mesa de Poker. Uma mão completa e visível. Melhor que a de qualquer presidente ou sistema político.
O prêmio era amplo. Bastava pagar pra ver. Coisa que pra mim não era de praxe.
Brequei as emoções e suas consequências. Fui embora com o bolso cheio.
(Ao som de: Pública)
domingo, 16 de agosto de 2009
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7 comentários:
Olá! Que grata surpressa seu blog!!!
Vim pela brincadeira lá da comunidade, mas fikei encantada com a forma que vc escreve...
Leve e fluida, voltarei mais vezes ;)
Bjks
Seu texto me abriu inumeras possibilidades de interpretação. Me identifiquei com a insegurança que o novo, o desconhecido e o incerto me provoca.
Adorei a forma como você escreve, é um texto leve, curto, mas muito rico.
Abraço.
Q lindo, cara. Cada dia melhor.
;)
O modo do medo é uma forma contagiante de mostrar pontos de vista.
oi:D
meu comentario: sempre inutil =\
De alguma forma, o medo me fascina. Sempre foi assim. Persigo meus medos até superá-los. Mas eles crescem quando não os alcanço, quando são inatingíveis...
Espero que o bolso tenha espaço infinito, mas que não seja egoísta.
Seu blog me cativou!
Até o cara mais cara-de-pau sente medo. Sente, mas esquece...
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