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*Textos experimentais. A realidade, eu deixo no jornalismo.
quarta-feira, 9 de outubro de 2024
Mosquito
A madrugada após o fim foi tão silenciosa e solitária que senti saudade até do mosquito que tentei matar centenas de vezes. O desgraçado, que zombava de mim zunindo em meus ouvidos, foi embora junto com quase tudo. Duvido que ele tenha morrido. Esse problema é meu. Só meu.
“Um pouco de tudo. Muito de nada”.
Felipe Lucena é jornalista, roteirista e escritor (livros Tchau Radar, pela Mojo Books, Histórias de um Boteco Verdinho, Editora Perse e Ponto Final, Autografia). Ele também faz música – um dos compositores e baixista da banda Oblíquos. Tudo isso, ele tenta fazer bem. O que ele não faz muito bem é se definir. Felipe foi repórter do jornal Lance, escreveu para a Mojo Books e jornal Extra. Trabalhou na Widebrasil (em conjunto com o Instituto Cultura Brasileira e a Editora Luneta). Atualmente é diretor de redação do jornal Diário do Rio. Além de produzir resenhas para o site Galeria Musical e ser cronista no Jornal Portal.
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