quarta-feira, 24 de julho de 2013

Missa do Galo


O futebol resume a vida em quatro linhas. Ou talvez em um terço. Muitas “Ave Marias” e “Pai Nossos”. O Atlético Mineiro do religioso e crucificado Cuca é campeão da Libertadores da América! Amém.

Cuca e seus renegados e pecadores homens - alguém consegue imaginar o tamanho da merecida orgia que Ronaldinho armou para depois do título? - exorcizaram o demônio da falta de glórias que o Atlético vivia. O mal está enterrado. Caiu no Horto. Está morto!

Time vingador. Vingança não é pecado. Azar também não. Vão todos para o inferno! O Galo voou até o céu. Um pouso no Marrocos, no fim do ano, lhe fará bem. A chance de voltar de lá com ovos de ouro é grande. Maior que a torcida desse clube gigante. Torcida que mereceu esse caneco. Façam festa! Parem a cidade! Promovam um “Galo da Madrugada” em BH! R10 puxa o samba. O bloco. A farra do Galo!

O Atlético Mineiro é um clube mítico. A presença do papa no Brasil não é à toa. Francisco, o papa, se mostra amigos dos oprimidos, dos que sofrem para conquistar. Dos atleticanos. Nada vem fácil para o Galo. O time mais garfado da história do chiqueiro que por muitas vezes é o futebol brasileiro.

Victor virou santo. Cuca laçou as vitórias com sua correntinha de Nossa Senhora. Ronaldinho, Jô, Tardelli, Gilberto Silva, Richarlysson, Alecsandro e outros pecadores estão perdoados. O papa é atleticano. No fim do ano, ele vai rezar a Missa do Galo para abençoar o título mundial. Yes, we C.A.M.

Nenhum comentário: